Quarta-feira, 8 de Julho de 2009

Eu só queria gostar mais de praia! Pode ser?

Eu adoro praia! Mas podia ainda gostar mais, se me deixassem...

Acho que, ao contrário do que muita gente pensa (ou melhor, faz!), é um espaço público e que, portanto, deve ser tratado com respeito.

Já nem falo das senhoras e senhores que usam fatiotas diminutas, ou que levam as pinças para o areal. É medonho, mas é fechar os olhos que desaparece, e não deixa vestígios. Já nem falo das famílias que levam os tachos e falam para os outros como se estivessem a quilómetros de distância. Já nem falo dos raqueteiros que jogam mesmo em cima das toalhas e que nos atiram bolas à tola.

 

Este sábado vejo uma mãe jovem, na casa dos trinta e poucos (se fosse mais velha poderia desculpá-la com algum tipo de demência) a cortar as unhas dos pés na sua bela toalhinha. Não contente com isso, puxa a perna da filha pré-escolar, a batucar nos baldes de areia com a pá, qual criança feliz, e toca de lhe cortar as unhas dos pés também. Só lhe faltou cortar as unhas dos pés do marido, que esteve o tempo todo sentado na cadeirinha patrocinada a remexer na areia com cara de parvo (imagino-lhe os pensamentos e, talvez, o arrependimento: "fui casar-me com uma pedicure maníaca..."). Não faço ideia do período de reciclagem dos nobres dejectos, mas que são biodesagradáveis não há dúvida. É que nem com o meu olhar de censura a tipa se tocou. Fadas!!!

 

Mas o pior... o pior são aquelas pessoas que pertencem ao tipo de fumador, infelizmente parece-me que, maioriário. Aquelas criaturas tão egoístas e tão imundas que não têm pudor nenhum de fumar na praia e atirar as beatas para a areia, e mesmo à beira mar (salvo MUITO RARAS excepções que, ou não fumam, ou levam um cinzeirinho daqueles em forma de corneto ou o diabo a quatro). A sério... Ultrapassa-me! Acho que as praias deviam ser interditas a pessoas deste tipo. Ou como coima apagar todos os cigarros fumados na praia assim... mesmo no meio da testa. Podia ser que o bindi lhes lembrasse de alguma coisa. É que eu fecho os olhos, tento abstrair-me, mas sei que tenho beatas debaixo da toalha; sei que irei pisar mais não sei quantas até chegar ao mar; sei que os putos levam algumas à boca quando brincam com a areia.

Falar com as pessoas? Mesmo que delicadamente? Ficava sem voz nos primeiros minutos de praia, e desconfio que seria atirada ao mar, lá bem longe, sem bóia nem terra à vista.

 

Milhões de vezes a brigada da perna escancarada a espremer o pêlo encravado. Ou até a pedicure maníaca!!!

 

 

publicado por pevide às 08:57
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