A antiga provedora da Casa Pia chamava-se Catalina.
A actual provedora da Casa Pia chama-se Joaquina.
Logo, a próxima provedora da Casa Pia vai chamar-se:
a) Miquelina
b) Ustilina
c) Serafina
d) Justina
e) Ondina
f) Armandina
g) Francelina
h) Maria Albertina
E são tudo nomes verídicos. YAH!
Eu até explico:
a) Colega da minha mãe, pelos vistos um bocado marada do “tico e do teco” (traumas com gajos…)
b) Colega do meu pai (e vocês pensam, “**da-se! Os teus paizinhos dão-se com gente muito estranha… está tudo explicado”)
c) Não conheço ninguém com este nome mas tive um prof de Filosofia no 11º ano chamado Serafim, que era um valente tarado séchual – i.e. coçava-se nas aulas e deitava olhares lânguidos à Maria. E como Serafina não dá erro no Word™…
d) Afilhada & Sobrinha da minha Ama (também com grandes traumas com gajos. Estou aqui a ver um padrão…)
e) Ama do meu gajo (nunca se lhe conheceu namorado. Acho que nem era suposto)
f) Armandina (outro nome que não dá erro no Word™)
g) A mulher do pasteleiro, que tem o armazém-fábrica alugado à minha vizinha do lado, e é bêbada que nem um cacho todos os dias (quando a vizinha tinha arbustos no jardim, a tipa escondia lá a garrafa de vinho do Porto. Aposto que a vizinha tirou os arbustos e mandou fazer um muro de cimento só para a lixar!). Passa a vida a discutir com o marido, por causa das empregadas com ar de “senhoras cujo spot de trabalho costuma situar-se nas esquinas” (e não transcrevo aqui o que ela costuma gritar-lhe porque é realmente muito mau! Talvez um dia eu ganhe coragem… ou não!) Eu cá acho que o marido a escorraça do estaminé porque ela deixa cair açúcar a mais nos bolos (daquele que há em certos e determinados couros cabeludos… ok… com esta imagem mental já não vos deixo almoçar em paz… sorry!) Ah! E não, não moro em nenhum bairro social, ok?
h) “como foste nessa de chamar Vanessa à tua menina…”
Bem… já mandei o meu bitaite completamente parvo sobre os nomes das provedores da Casa Pia, por isso vou falar de coisas mais sérias (se bem que me dêem vontade de rir em amarelo…)
Ontem decidi assistir à entrevista que a “senhora do significado 6.” costuma fazer todas as semanas. É que a polémica Casa Pia deixa-me sempre com a “pulga atrás da orelha”, e como não fui nada com a cara da actual provedora numa entrevista que vi há uns tempos, decidi avaliar melhor a coisa…
A Dra. Joaquina Madeira esteve muito mal… além de não ter estado nada à vontade, apresentou um discurso básico, repetitivo (tipo cassete de lavagem cerebral) e completamente incoerente. Só lhe faltou dizer:
“Estou desejosa que surja um escândalo de pedofilia muito maior, que é para pararem de falar na Casa Pia.”
ou
“No fundo, no fundo, estou-me nas tintas se continuam ou não a haver abusos na Casa Pia. Quero é fazer o meu trabalho sossegadinha e que não surjam mais nomes Pedrosos Poderosos na lista dos suspeitos, que é para o PS ficar muito contentinho com os meus serviços.”
ou
“O sôtor Pedro Namora agiu de má fé, não veio falar comigo antes de ir para os jornais. Fiquei amuada e não o quis atender, tá? Eu devia ser “primeiras”. Como estou tão preocupada com os novos indícios de abuso sexual na Casa Pia, nem quis saber o que ele queria falar comigo, nem por telefone!”
ou
“A sôtora Catalina Pestana só me quer tirar o protagonismo. Por isso é que veio para os jornais dizer que continuam a existir abusos dentro da Casa Pia. Ela é uma ressabiada, isso sim!”
Foi tão evidente o comprometimento… tão evidente o querer ocultar alguma coisa muito podre… tão evidente a “falta de à vontade = vou ter muito cuidadinho com o que digo para não me enterrar, mesmo que diga coisas parvas”.
A entrevista com a Dra. Joaquina Madeira “cheirou mal”… Eu até acredito que a senhora tenha “algumas” boas intenções, mas pareceu-me mais um fantoche mal amanhado… Não vou mesmo com a cara dela!